O Paradoxo do Soltar - 1

Entender o Soltar é difícil porque é um paradoxo.

É preciso deixar ir, para vir.

Renunciar ao querer; poder abster-se de ter, e então, alcançar.

Soltar é quando a renúncia causa menos sofrimento do que o apego e o querer torna-se insignificante.

Soltar não é mental.

E tentar fazer isso só mentalmente pode ser desgastante e ineficaz.

Soltar está além.

É libertar o querer do tempo e do medo.

Se tem medo, não solta.

Se não solta, não vem. Que paradoxo incrível.

O que tanto estamos segurando? E por que é tão difícil soltar?

Soltar é sentimento.

É o sentir que tem que ser capaz de abrir mão do querer, de deixa ir.

O sentir que experiência a leveza do não sofrer pelo apego.

O sentir que não se importa de onde virá o que tiver que vir.

Soltar é profundo, necessário, libertador e muito poderoso.

É ciência também: observador, colapso da função de onda, efeito Zenão quântico (paradoxo de Turing).

Mas antes, é espiritual.

A ciência só comprovou o que já havia sido dito há tanto tempo atrás.

E ainda estamos procurando uma fórmula simplificada que explique a essência do soltar e facilite a prática.

Essa fórmula não existe.

Mas a prática pode ser simples, se tiver sabedoria para compreender que todo apego é sofrimento, e aceitar que apego e sofrimento não são parte do paradigma do Todo.

O Todo é fluidez.

Amor e alegria incondicional fluindo para todos os seres.

Solta o querer.

Não importa como ou quando, solta que vem.

Com amor,

Valéria Campos

Equipe Hélio Couto

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Veja também o vídeo onde Valéria Campos fala sobre o Soltar.

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