top of page
Buscar
  • Foto do escritorEquipe ENE

Cocriar com o Todo - A Relevância das Experiências



Chamo de experiência todos os momentos e situações que vivenciamos.


Das mais simples às mais complexas.


Escrever aqui é uma experiência que estou vivenciando.


E para todos esses momentos nossa mente está colocando alguma medida de valor ao que chamo relevância ou importância.


Isso ou aquilo é mais ou menos importante de acordo com a visão de mundo que temos.


E quanto mais expandimos a visão de mundo, mais mudamos nossa percepção sobre as experiências.


Lembrando que a visão de mundo é compreendida pelo ego. É individual e representa o mapa interno de cada um.


O mapa é apenas uma representação gráfica, em escala reduzida de um território, enquanto o território compreende a totalidade daquilo que está sendo representado pelo mapa.


A expressão “O mapa não é o território” quer nos mostrar que o mapa representa nossa percepção dos fatos, enquanto o território representa a realidade em sua amplitude.


Por isso é tão importante ampliar a visão de mundo, pois só assim ampliamos as coordenadas do mapa e podemos seguir com mais confiança compreendendo os possíveis caminhos que podem nos levar ao destino pretendido.


Ampliar a visão de mundo significa compreender as experiências de forma mais ampla também.


Compreender o que está além dos fatos.


Há sempre algo a mais, ou, muito a mais do que aquilo que o ego consegue compreender.


Esse “além” é o que precisa ser visto.


O ego não fará isso, a não ser que seja um ego disposto à expansão.


Podemos ver beleza, grandiosidade, oportunidade nas coisas mais simples da vida e por vezes fazemos isso, ou podemos deixar muitas coisas simplesmente passarem por nós, sem serem vistas.


Podemos fixar nossa atenção e empregar energia em qualquer coisa, e tendemos a fazer isso naquelas as quais reconhecemos a relevância.


O que realmente importa para você?


O impacto da experiência é proporcional à relevância que damos a ela. Seja ela boa ou ruim.


Uma simples discussão com o chefe, por exemplo, pode ter impacto desastroso ou super positivo.


Pode despertar os piores sentimentos, emergir sombras, ou pode ser um grande aprendizado para ambos.


Uma discussão com o chefe pode ser suficiente para que a pessoa desista de seus objetivos profissionais; ou a pessoa pode compreender que o objetivo é muito maior do que o evento.


Se ela tem a compreensão correta do objetivo que a mantém no emprego, este passa a ter relevância muito maior do que a discussão em si.


Se a experiência é compreendida em sua amplitude, não precisa mais se repetir e provavelmente não repetirá. Lição aprendida.


Mas, se não for, podemos seguir, repetindo, repetindo, de diversas formas, a mesma experiência.


Em dado momento a discussão é com o chefe, em outro é com o parceiro (a), em outro com os filhos, etc.


Até que consigamos expandir para além da experiência.


Não é a discussão com o chefe.

Não é a perda de dinheiro ou posição.

Não é o emprego que não foi conseguido.

Não são os conflitos no relacionamento afetivo.

Não são os sucessos ou fracassos.

Não são os desejos não realizados.

Não é a injustiça.

Não são as pessoas.

Não é o mundo.

Não são as experiências em si que precisam ser observadas, mas a relevância e o que conseguimos absorver delas.


Algumas reflexões podem ajudar:

- O que essa experiência quer me dizer?

- De que forma ela está alinhada com o meu propósito?

- De que forma eu posso usar essa experiência para minha expansão?

- Qual a relevância dessa experiência para meu processo evolutivo?

- Qual a real importância dela na minha vida?

- Quanta energia eu despendi ou estou despendendo para essa experiência?

- Que diferença faria na minha vida se ela não tivesse acontecido?

- Consigo avaliar por que aconteceu?


Todas as experiências estão sendo criadas por nós ou para nós.


O mais simples pensamento pode ser o propulsor para a materialização de uma experiência. Assim nós criamos. Nos colocamos disponíveis para o sincronismo dos eventos.


Atraímos ou movemo-nos em direção; emaranhamo-nos com vibrações correspondentes ao que estamos vibrando.


Basta um pensamento, um só pensamento para gerar o sentimento que fará com que em algum momento do tempo, a experiência se materialize. Seja ela boa ou ruim.


Como nossa compreensão e aceitação ainda são muito limitadas, seguimos criando, ora o que queremos, ora o que não queremos.


Mas, o Todo também está criando e Ele cria o melhor para nós.


Se aceitarmos as criações do Todo e as reconhecermos como bênçãos, veremos o quão perfeito é o Seu processo de criação.


Para isso precisamos ter um ego forte, que queira expandir para ver além da experiência.


O Todo faz os ajustes, sincroniza, corrige, compensa.


Ele é perfeito.


Se aceitamos isso e deixamos o Todo agir para nós, todas as experiências que vivenciarmos terão apenas um propósito: nossa evolução.


Assim poderemos ser verdadeiramente cocriadores da nossa realidade. Com Ele. Pelo amor Dele.


Com amor,

Valéria Campos.




Posts recentes

Ver tudo
bottom of page